sábado, 24 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Show no 512 - Casa Lotada
(clique na imagem para ampliar)
Foi uma grande noite no último sábado!
Mais uma vez tive a oportunidade de cantar Secos e Molhados
para uma galera muito esperta e elegante que,
além de atrolhar o Espaço Cultural 512, cantou TODAS as 26 músicas
(que estão nos 2 primeiros discos) que a El Rey Secos&Molhados
toca em seus shows!! Foi Phoda!!!
Obrigado Alexandre Torres, Lorenzo Credidio,
André Renan Binsfeld e Jerônimo Jaca Vasconcellos pela honra
de subir no palco ao lado de vcs!!!
E obrigado ao Tiago Heberle Enriconi, pelo som impecável,
e pela oportunidade!! Valeu!!
Daniel Chahin
Banda El Rey
"Baita banda, prazer trabalhar com vocês,
ainda mais com a casa cheia!! Abraços."
Tiago Heberle Enriconi
Técnico de Som do 512
sexta-feira, 17 de julho de 2015
terça-feira, 7 de julho de 2015
Show de Aniversário da El Rey
(clique na imagem para ampliar)
Faltam 11 dias para o Show do 5º Aniversário da Banda El Rey
A banda se apresenta no próximo dia 18 de julho às 23h
no palco do Espaço Cultural 512 em Porto Alegre
no projeto Tributos
Foto: Jeferson Camargo
(clique na imagem para ampliar)
A banda tocará as 26 músicas contidas nos dois
primeiros discos dos Secos & Molhados na íntegra
quarta-feira, 24 de junho de 2015
El Rey - 5 Anos na Estrada
(clique na imagem para ampliar)
No dia 24 de junho de 2010 a banda El Rey fazia o seu primeiro
show iniciando assim a sua trajetória.
No inverno de 2010 a El Rey subia ao palco para apresentar
pela primeira vez as 26 músicas dos Secos & Molhados contidas
nos dois primeiros discos do grupo.
(clique na imagem para ampliar)
Em março de 2012 o novo baterista junta-se ao grupo
compondo assim a formação atual da banda.
Nesta época também contávamos com participações
especiais de outros músicos que
tocavam guitarras e harmônicas em alguns shows.
(clique na imagem para ampliar)
Em fevereiro e julho de 2014 tivemos a honra de contar
com Gerson Conrad em nossos shows - momento ímpar
na história da banda. Gerson virou padrinho da El Rey.
Nestes shows, onde contávamos a história dos
Secos & Molhados também participaram diversos artistas,
como flautistas, vocalistas, bailarinos e atores convidados.
Foi quando lotamos teatros apresentando o nosso
espetáculo "Especial Secos & Molhados".
(clique na imagem para ampliar)
Experimentamos momentos inesquecíveis.
A presença marcante de Gerson Conrad, o teatro com lotação esgotada
em plena noite de jogo da seleção brasileira na copa do mundo,
o público aplaudindo em cena aberta a introdução de
"Flores Astrais" executada em piano de cauda (foto acima),
a emoção e a vibração dos músicos e dos artistas convidados durante
todo o desenrolar do espetáculo, tudo isso ficou na memória
daqueles que participaram do show.
(clique na imagem para ampliar)
De lá pra cá muita coisa mudou.
Nos aperfeiçoamos mais e mais.
A cada show um aprendizado. Em cada noite uma história.
O que não mudou, no entanto, foi a nossa vontade.
A vontade de levar o som dos Secos & Molhados.
O desejo de executar cada canção.
O prazer de poder criar a magia, a atmosfera, a estética singular
e principalmente a sonoridade de uma das maiores bandas
brasileiras de todos os tempos.
Viva os Secos & Molhados!
sexta-feira, 22 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Entrevista
(Foto: Fabiano Martins - Abstratti Produtora)
Ricardinho F (Abstratti Produtora) - Há uma certa tendência em subestimar
as bandas de rock de nacional. Com a El Rey, que faz tributo ao Secos &
Molhados, vocês confirmam essa impressão ou a desmistificam?
Daniel Chahin (El Rey) - Existem muitas coisas que ajudam a gerar essa
especulação. O Rock Nacional ficou rotulado devido à grande exposição de
Bandas clássicas dos anos 80, esses grupos tinham uma sonoridade mais Pop
além do apelo as letras e refrões pegajosos. Em compensação, na década
anterior surgiram grandes bandas com músicos virtuosos e recheadas de
experimentalismos, psicodelismo e “visualeira” como os clássicos “Mutantes”
e “Secos e Molhados”, mas além disso, existiram muitas outras fazendo uma
sonzeira da mesma qualidade, porém parecem ter caído no esquecimento como
“Casa das Máquinas”, “Patrulha do Espaço”, “O Terço”, “Made in Brazil”,
“Joelho de Porco”, “Ave Sangria”, “Doces Bárbaros” entre muitas outras!
Portanto, falta informação!
Ricardinho F (Abstratti Produtora) - Aliás, como tem sido a abertura do
mercado para esse tipo de tributo e qual costuma ser a reação do público?
Daniel Chahin (El Rey) - Olha, começamos de forma muito despretensiosa
e alcançamos resultados surpreendentes a medida que fomos nos aperfeiçoando
e nos profissionalizando. Vale lembrar que tocamos músicas que foram lançadas
há mais de 40 anos! Sendo assim, atingimos o interesse de públicos diversos.
As pessoas que viveram a década de 70 se emocionam a valer!
Aqueles que não conhecem o repertório, ou apenas conhecem as “clássicas”
ficam impressionados ou até mesmo chocados com a diversidade e a
sonoridade das canções. Nós da El Rey nos sentimos gratificados e honrados em
poder mostrar os Secos e Molhados ao vivo para as pessoas!
O mercado tem se mostrado receptivo devido a fidelidade do show e a amplitude
de público de diversas gerações e estilos que se identificam com nossa proposta.
(Foto: Fabiano Martins - Abstratti Produtora)
Ricardinho F (Abstratti Produtora) - O show de vocês conta com a teatralidade
da banda original (aquele lance da performance, do figurino...)?
Daniel Chahin (El Rey) - Sim! Quem ficar muito curioso pode conferir
em nosso perfil no Face ou em nosso Blog:
https://www.facebook.com/elrey.secos?fref=ts
http://elreysecosmolhados.blogspot.com.br/
Ricardinho F (Abstratti Produtora) - O que os levou - além de ser fã
- a criar um projeto em homenagem a esse grupo emblemático
dentro do cenário brasileiro?
Daniel Chahin (El Rey) - Foi tudo indo meio “sem querer querendo”,
tocávamos as músicas para nós mesmos quando nos reuníamos (eu, o
guitarrista Lorenzo Credídio, além do nosso amigo Juremir Neto) de repente
estávamos cantando todas as músicas. A partir deste momento é que começamos
a imaginar a viabilidade dos arranjos para serem executados com uma banda
de Rock, para tanto precisávamos de uma cozinha esperta (Jaca Vasconcellos no
Baixo e André Renan Binsfeld na Batera e Percussão) além de um tecladista que
cantasse e tocasse violão (Alexandre Torres).
Juntado o time fomos a estúdio para ver o que dava, pouco tempo depois
apareceu uma oportunidade para o primeiro show, no ano de 2010 na Cidade Baixa.
Com a data marcada é que fomos nos preocupar com nossa imagem...
Sim, isso era um desafio e tanto! Como vamos nos pintar? Com que tinta?
Com que roupa? Como nos comportaremos no palco? Aos poucos fomos aprendendo
e ganhando confiança e experiência para desenvolver a teatralidade necessária
de forma espontânea e não caricata.
Atingimos nosso maior reconhecimento quando, em 2014 começamos a lotar teatros
com o nosso espetáculo, ocasião em que conhecemos e tocamos juntos com
Gerson Conrad, recebendo o seu aval oficial, Gerson é um dos fundadores e
compositores originais dos Secos e Molhados e hoje também é
nosso grande amigo, incentivador e padrinho!
(Foto: Fabiano Martins - Abstratti Produtora)
Ricardinho F (Abstratti Produtora) - E o repertório para uma festa como a
Rock N' Bira, como é composto?
Daniel Chahin (El Rey) - Em nossos shows, tocamos todas as 26 músicas
dos dois discos com a formação original dos Secos e Molhados.
Para a festa, selecionamos as mais diretas e Rock n’ Roll, sem deixar
de lado alguns dos grandes clássicos. Estamos ansiosos para tocar no
Rock N’ Bira! Será uma grande noite!
terça-feira, 28 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Próximo Show
A festa O Rock Morreu? Não Aqui! Tem sua segunda edição do mês de abril
na terça-feira, dia 14, a partir das 23h no Anexo B, a nova casa da família Beco,
que fica no antigo endereço da Av. Independência, 936 e terá a banda El Rey homenageando uma das bandas mais influentes da história da música brasileira:
SECOS & MOLHADOS
DIA 14 DE ABRIL
23 HORAS
AV. INDEPENDÊNCIA, 936
PORTO ALEGRE
segunda-feira, 6 de abril de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Entrevista: Daniel Chahin - por Cristiano Braga
Chahin: o Ney Matogrosso do Banrisul
Relutei o máximo que pude, mas a entrevista começou com o Ney Matogrosso do Banrisul me trazendo um caneco de Jack Daniels, lôco de especial. Dei duas bicadas e pedi pra ele se maquiar. “Mas não me vem com esta, tem foto minha maquiado de tudo quanto é jeito, pega uma lá e deu”, respondeu o rapazito mais Molhado do que Seco.
O que poucos sabem é que o Daniel Chahin é cantor do coral do Banrisul. Entre barítonos, sopranos e contraltos, seu tenor reverbera nos tímpanos mais requintados. Vai do gospel até as cantigas dos nossos pampas. Pode parecer careta, mas é assim que os campeões treinam seus vibratos, suas técnicas mais auspiciosas e o imaginário de um rockstar.
A jornada começou com seu tio Pedro, um sobrevivente dos anos 80, lhe mostrando sua vasta coleção de discos de rock durante a pré-adolescência. Quando moleque 13, o Chahinzêra ouvia Legião Urbana, sabia cantar todas, pintava uma barba postiça fechava o olhinho e encarnava o Renato Russo. E cantava. Cantava sem sentir que estava cantando.
A barba foi ficando verdadeira com o passar dos tempos e ele foi indo pro metal. Começou a curtir as gorduras dos drives, cabeleiras ao vento e roupas de couro. Foi indo de uma banda pra outra. Um cabeludo lhe ouvia e lhe convidava pra uma banda com cabeludos melhores. E assim foi seguindo o baile from hell.
Numa desventura do destino, foi expulso de uma banda, a extinta Papudos. Ahhh, mano do céu. O Chahin ficou puto. Tinha voz, gana, postura e ouvido cru. Além disto, tinha a cabeleira de metal mais pomposa e cheirosa do ramo. Não dava pra ficar barato. Começou a estudar música na Academia do Miranda em 97. Aí o gogó começou a ficar precioso. Primeiro recebeu um banho de cobre, logo depois bronze, prata e recentemente foi banhado a ouro.
Passava horas e horas na Banana Records ouvindo tudo que podia. Nos tempos de MTV, olhava as camisetas da rapaziada from hell e ia atrás pra descobrir novas bandas. Entre nomes pingando sangue, simbologias do tinhoso e bafomés dourados ele foi ficando maroto no metal. Imbatível.
Mas o que mudou suas madeixas, a forma de pensar música, de cantar e de virar homem e lobisomem foi quando achou perdido na casa do tio o tal disco dos Secos & Molhados. Gastou umas 15 agulha de vitrola, de tanto que ouvia. Levou pra gurizada da Moonlight, sua antiga banda de metal, e eles também piraram. Não demorou muito e as perucas foram ao chão. Montaram a banda El Rey em 2010 e começaram a fazer shows. As primeiras maquiagens baratas escorriam com o suor da rapaziada feito corretivo líquido. O som impecável.
De pouco em pouco foram investido aqui e ali e despertaram a atenção do Gerson Conrad, um dos membros fundadores do Secos & Molhados. O Chahin começou a se atucanar mais e mais com a balança. Começou um regime cousa muito séria. “Já viu Ney Matogrosso barrigudo e pelado? Não, né? Então”. Do colágeno ao sushi light ele alcançou a meta.
Foi apadrinhado oficialmente por um Secos & Molhados legítimo no Programa do Róger, na TVCOM. Não é pouca cousa, viu? Ele veio e até então já fez 2 shows oficiais com a rapaziada da banda El Rey em teatros lotados. Chahin foi elogiado pela voz, figurino com penachos na cabeça e até pelas danças com a coxinha de fora. No Banrisul ele é sucesso absoluto. Uma referência cultural do pop legítimo. Faz sucesso com as gatas. Até com os gatos. Mas aí ele dispensa.
O Suburbano de Cristiano
Jornalista e Músico, Cristiano Duarte curte Afrobeat, Saramago e Kung Fu. Acredita fielmente que o jornalismo está cada vez mais jornalismo e isto lhe faz bem à coluna. Lhe disseram uma vez que é simples ser complexo e que o complexo é ser simples. Isto tornou sua vida mais prática e gosta de mudar de opinião na constância de quem procura consensos sem convenções.
Relutei o máximo que pude, mas a entrevista começou com o Ney Matogrosso do Banrisul me trazendo um caneco de Jack Daniels, lôco de especial. Dei duas bicadas e pedi pra ele se maquiar. “Mas não me vem com esta, tem foto minha maquiado de tudo quanto é jeito, pega uma lá e deu”, respondeu o rapazito mais Molhado do que Seco.
O que poucos sabem é que o Daniel Chahin é cantor do coral do Banrisul. Entre barítonos, sopranos e contraltos, seu tenor reverbera nos tímpanos mais requintados. Vai do gospel até as cantigas dos nossos pampas. Pode parecer careta, mas é assim que os campeões treinam seus vibratos, suas técnicas mais auspiciosas e o imaginário de um rockstar.
A jornada começou com seu tio Pedro, um sobrevivente dos anos 80, lhe mostrando sua vasta coleção de discos de rock durante a pré-adolescência. Quando moleque 13, o Chahinzêra ouvia Legião Urbana, sabia cantar todas, pintava uma barba postiça fechava o olhinho e encarnava o Renato Russo. E cantava. Cantava sem sentir que estava cantando.
A barba foi ficando verdadeira com o passar dos tempos e ele foi indo pro metal. Começou a curtir as gorduras dos drives, cabeleiras ao vento e roupas de couro. Foi indo de uma banda pra outra. Um cabeludo lhe ouvia e lhe convidava pra uma banda com cabeludos melhores. E assim foi seguindo o baile from hell.
Numa desventura do destino, foi expulso de uma banda, a extinta Papudos. Ahhh, mano do céu. O Chahin ficou puto. Tinha voz, gana, postura e ouvido cru. Além disto, tinha a cabeleira de metal mais pomposa e cheirosa do ramo. Não dava pra ficar barato. Começou a estudar música na Academia do Miranda em 97. Aí o gogó começou a ficar precioso. Primeiro recebeu um banho de cobre, logo depois bronze, prata e recentemente foi banhado a ouro.
Passava horas e horas na Banana Records ouvindo tudo que podia. Nos tempos de MTV, olhava as camisetas da rapaziada from hell e ia atrás pra descobrir novas bandas. Entre nomes pingando sangue, simbologias do tinhoso e bafomés dourados ele foi ficando maroto no metal. Imbatível.
Mas o que mudou suas madeixas, a forma de pensar música, de cantar e de virar homem e lobisomem foi quando achou perdido na casa do tio o tal disco dos Secos & Molhados. Gastou umas 15 agulha de vitrola, de tanto que ouvia. Levou pra gurizada da Moonlight, sua antiga banda de metal, e eles também piraram. Não demorou muito e as perucas foram ao chão. Montaram a banda El Rey em 2010 e começaram a fazer shows. As primeiras maquiagens baratas escorriam com o suor da rapaziada feito corretivo líquido. O som impecável.
De pouco em pouco foram investido aqui e ali e despertaram a atenção do Gerson Conrad, um dos membros fundadores do Secos & Molhados. O Chahin começou a se atucanar mais e mais com a balança. Começou um regime cousa muito séria. “Já viu Ney Matogrosso barrigudo e pelado? Não, né? Então”. Do colágeno ao sushi light ele alcançou a meta.
Foi apadrinhado oficialmente por um Secos & Molhados legítimo no Programa do Róger, na TVCOM. Não é pouca cousa, viu? Ele veio e até então já fez 2 shows oficiais com a rapaziada da banda El Rey em teatros lotados. Chahin foi elogiado pela voz, figurino com penachos na cabeça e até pelas danças com a coxinha de fora. No Banrisul ele é sucesso absoluto. Uma referência cultural do pop legítimo. Faz sucesso com as gatas. Até com os gatos. Mas aí ele dispensa.
O Suburbano de Cristiano
Jornalista e Músico, Cristiano Duarte curte Afrobeat, Saramago e Kung Fu. Acredita fielmente que o jornalismo está cada vez mais jornalismo e isto lhe faz bem à coluna. Lhe disseram uma vez que é simples ser complexo e que o complexo é ser simples. Isto tornou sua vida mais prática e gosta de mudar de opinião na constância de quem procura consensos sem convenções.
Jornalista do Grupo RBS